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Desperte seu cosmo! Empty Desperte seu cosmo! {Qui Jul 30, 2020 4:40 pm}

desperte seu cosmo!
Olá, cavaleiro! Neste tópico, poderá postar a forma que despertou seu cosmo, nos contando um pouco de sua história. Obrigatoriamente, você deverá ter despertado seu cosmo em um treino, em uma luta ou durante um ato heroico, antes de ter conquistado sua armadura.

Você poderá postar neste tópico apenas uma vez durante a sua jornada, podendo ganhar como recompensa até 50 XP.

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Última edição por Pegasus em Seg Ago 03, 2020 2:14 pm, editado 1 vez(es)
Ren Shang
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Desperte seu cosmo! Empty Re: Desperte seu cosmo! {Dom Ago 02, 2020 7:59 pm}



Cinco longos anos haviam se passado naquele lugar, entre cachoeiras e montanhas. Quando chegou ali, era apenas uma criança assustada. A família Ren morava em um vilarejo próximo, alheios inclusive aos incríveis Cinco Picos Antigos, uma vez que ficavam escondidos entre uma densa floresta. Se sustentavam com o plantio e venda de arroz, em imensos arrozais, que eram mantidos pela força de trabalho da própria família. E que família enorme! Eram ao todo 7 filhos, sendo que Shang era o terceiro filho mais novo. Além de seu pai, Huan, e sua mãe, Jie, o terreno de arrozal também era mantido pelo irmão de seu pai, sua esposa, e os 5 filhos que o casal tinha. Com toda a certeza o que não faltava ali era trabalho braçal.

Era uma vida pacata, pobre, e sem muitas novidades. Até o ano em que o pequeno Shang completou 12 anos. Animais selvagens não eram incomuns no arrozal - inclusive o próprio patricarca Ren Huan havia sido atacado por um leopardo, certa vez, guardando as cicatrizes de tal encontro em seu ombro direito para sempre. Porém, o animal que apareceu naquele dia de trabalho não era nada que a família já tivesse visto alguma vez. Tinha corpo de leão, rugia como um leão, tinha cara de leão, mas não era um leão - ao menos, Shang nunca havia visto um com uma cabeça de cabra no ombro direito e uma cauda de serpente! A besta aterrorizou a família Ren, cuspindo fogo e veneno e devorando suas carnes. A cena de sua irmã imediatamente mais velha sendo devorada pela cabeça de cabra jamais deixaria a cabeça de Shang.

O garoto, assustado, correu e correu e correu até suas pernas cansarem, suas bochechas sendo arranhadas por galhos da floresta. A sua fuga o levou até a cena mais bela de sua vida se as circunstâncias fossem outras: incríveis montanhas de cume agudo subindo até onde sua vista alcançava, e grandes cachoeiras caindo até desaguarem em um imenso rio. Mas, o que mais animou o garoto foi encontrar no meio deste cenário uma pequena casa. Ajuda! Poderia pedir ajuda! Superou seus próprios limites para tentar chegar na construção, onde encontrou um casal: Shiryu e Shunrei. Para sua surpresa, o homem, Shiryu, não desacreditou a história do pequeno Ren - pelo contrário, disse que iria acompanhá-lo até sua vila e ajudá-lo com sua situação, tanto para dar cabo da besta, quanto para cuidar dos feridos.

As lágrimas rolaram pelo rosto escoriado de Ren Shang quando, ao chegar lá, não encontrou nada além de destruição. Aqueles que não haviam morrido haviam fugido, como ele, mas não tinha como saber para onde.

O simpático casal ajudou o menino a enterrar aqueles de sua família que pareceram, e disseram que cuidariam dele enquanto aqueles que haviam fugido não retornassem. Dia após dia Shiryu o acompanhava até sua antiga casa, mas nada encontravam. Semanas se passaram, e então meses, e as esperanças de Ren diminuíam. E tudo se tornava ainda mais difícil quando mal conseguia dormir, já que a imagem da cabra devorando sua irmã vinha em seus pesadelos. O garoto, inclusive, passara a temer cabras. Shiryu e Shunrei criavam um pequeno rebanho em sua fazenda e o garoto mal conseguia olhá-las sem hiper ventilar.

Porém, aquele casal sempre sabia como acalmá-lo. E com a convivência, Shang aprendeu o que é que eles faziam ali, tão isolados, e qual era a verdadeira identidade de Shiryu. O garoto ficava maravilhado com aquela ideia: alguém que podia rasgar os céus com seus socos e quebrar a terra com seus chutes! Alguém tão poderoso, mas tão poderoso, que podia assegurar a segurança de dezenas, não, centenas! Milhares! E melhor de tudo: alguém, acima de tudo, justo e bondoso. Ren Shang queria ser como Shiryu de Libra. Queria ser capaz de proteger os outros, como deveria ter protegido sua família no dia em que a Quimera atacou.

- Eu desejo me tornar um cavaleiro! - falou ao homem, em um misto de súplica e exigência. Enxergando a bondade no jovem, Shiryu aceitou o desejo.

Daí para frente, sua vida havia se tornado completamente diferente. O garoto agora passava por aulas e treinamentos que jamais imaginava. Aprendia sobre o cosmo e sobre o universo que explodia dentro si. Aprendia sobre Atena e sobre como deveriam proteger os humanos, sempre seguindo a justiça e a paz. Aprendia sobre como suas intenções deveriam ser sempre boas e amorosas. E treinava. O que mais fazia era treinar. Subia e descia montanhas, nadava contra fortes correntezas, levantava pesos absurdos, coisas sobre-humanas que Ren nunca havia imaginado serem possíveis!

E uma coisa importante que havia aprendido: sua constelação protetora seria a de Capricórnio. Que ironia, não? Logo a constelação de cabra! Superar seus traumas e medos foram um passo importante para Ren avançar em seu treinamento, e crucial para despertar seu cosmo.

- Reverta as águas da cachoeira - disse-lhe Shiryu, certo dia, após cinco anos de treino.

- Mas, mestre, isso é impossível! - rebateu Ren, agora com 17 anos, enquanto se encontrava ao pé da cachoeira. Ele olhava seu mestre lá no alto, sentado sobre uma formação rochosa com as pernas cruzadas. Sempre sereno.

- E quem disse que tudo que está no alto deve descer e tudo que está embaixo deve subir? Exploda seu cosmo, Shang! Exploda seu cosmo e reverta a cachoeira!

Sem armas ou ferramentas, o garoto começou a socar as águas da cachoeira para cima, chutá-las, em tentativas mal sucedidas de reverter o fluxo de água. A força da água era brutal, transformando seus potentes socos em nada mais do que pequenos petelecos. Seus cabelos se molhavam e grudavam-se em sua testa, e a água atrapalhava sua visão. Mas Ren continuava. Se seu mestre conseguia, ele também conseguiria.

- Exploda seu cosmo, Shang! - Ouviu seu mestre gritar, mais uma vez. - Exploda o universo que há dentro de você. Use esta força para reverter a força da cachoeira!

Mais determinado do que nunca, Ren Shang continuava seus socos e chutes. Exploda seu cosmo!, ordenava a si mesmo, em pensamento. Sem perceber, a tatuagem de uma cabeça de cabra se formava em suas costas nuas, e uma aura dourada passava a envolver seu corpo. A força de uma Quimera! A força de um Dragão!

- CÓLERA DO DRAGÃO!

Ren explodiu seu cosmo, e as águas pararam de cair, ficando estáticas no ar. Tudo tremeu a sua volta. E, finalmente, a cachoeira se reverteu. O poder do dragão jogou as águas para cima, o soco preciso embebido em uma chama dourada enquanto Shang pulava mais alto do que nunca pulou - enquanto golpeava mais forte do que jamais havia golpeado em toda a sua vida.

Shiryu não pode deixar de abrir um sorriso gentil ao ver o sucesso de seu pupilo. Não havia errado em aceitar treiná-lo.


Draco
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Desperte seu cosmo! Empty Re: Desperte seu cosmo! {Seg Ago 03, 2020 12:38 am}

ren shang
Ortografia gramática e vocabulário: não encontrei erros. Se deixei passar algum erro, é pouca coisa rsrs. 10 pontos aqui

Coesão textual: texto muito bem escrito. Por questões de estilo eu trocaria uma palavra ou outra, mas nada que prejudique seu texto. Somente esse período ficou pouco claro para mim: "o soco preciso embebido em uma chama dourada enquanto Shang pulava mais alto do que nunca pulou". Eu consegui entender o que está escrito, e gramaticalmente não está errado. Mas o entroncamento desse trecho quebrou o ritmo da leitura. Então seria só isso o que tem para melhorar. 9 pontos aqui

Coerência interna: tudo certo, 10 pontos

Coerência externa: tudo certo, 10 pontos

Proposta: totalmente adequada, 10 pontos.

Com isso, você ganhou 49 pontos de xp dos 50 possíveis.

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Ohma Yujiro
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Desperte seu cosmo! Empty Re: Desperte seu cosmo! {Ter Ago 04, 2020 4:00 pm}

Ohma Yujiro a nova chama de Órion

Ohma é um mestiço Lemuriano, nascido de uma mãe japonesa e um pai Lemuriano, o jovem passou o começo de sua vida vivendo na ilha de Okinawa. Seu pai havia morrido um mês antes de seu nascento e segundo sua mãe ele não possuía muitas habilidades típicas de seu povo, mas Ohma já aos 4 anos demonstrou uso de telecinese. Com o passar dos anos o jovem dedicou a sua infância o comum, estudando e ingressamdo em uma escola de Karate, já que com suas habilidades o garoto queria ser um herói! Aos 8 anos sua capacidade com a telecinese demonstrava uma força tremenda, embora ele não tivesse demonstrado proficiência com o uso da telepatia. Era uma troca justa no fim das contas, focando e podendo empregar apenas sua telecinese o garoto podia extrair um poder bruto muito maior com a mesma, no seu aniversário de 9 anos ele já conseguia tirar um veículo médio do chão por alguns segundos e pela primeira vez em sua vida usou o teletransporte, já que um gatinho entrou embaixo do carro quando Ohma o soltou, naquele momento o garoto teletransportou o gato para longe do carro. Foi somente aos 12 anos de idade que o garoto despertou seu cosmo, em uma viagem de férias com sua mãe e alguns amigos de escola. Quando estavam subindo uma encosta de carro, Ohma e sua família foram atingidos por uma forte chuva, que ocasionou um deslizamento de terra, quando o carro foi atingido e soterrado, Ohma e sua mãe ficaram presos embaixo da terra. Os danos do deslizamento amassaram a lataria do carro e feriram a mãe do garoto, em meio a lágrimas e uma imensa dor em seu coração, as últimas palavras da mãe de Ohma, implorando a ele que sobrevivesse fez a chama de Órion queimar no coração do garoto, em uma explosão de cosmo que abriu o caminho para que o garoto escapasse. Após esse dia fatídico Ohma foi descoberto por Atena e seus cavaleiros, Kiki de Áries ao ver mais um remanescente de seu povo, pegou o garoto como Aprendiz e iniciou ele na jornada para ser um cavaleiro de Atena. Agora com 15 anos de idade o Aspirante a cavaleiro de Órion ingressa nas etapas finais de seu treinamento e anseia em poder ajudar Atena a proteger a terra e impedir que outros percam seus entes queridos em desastres como o seu.
Pegasus
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Desperte seu cosmo! Empty Re: Desperte seu cosmo! {Ter Ago 04, 2020 8:22 pm}

ohma yujiro
Boa noite, Ohma! Primeiramente gostaria de dizer que adorei a história elaborada. Fiquei surpreso, positivamente, ao ver um lemuriano por aqui. Realmente era algo que não estava esperando, mas ao ler a história fiquei contente com o ocorrido. No entanto, a maneira que foi escrita a narração deixa um pouco a desejar. Acredito que você poderia ter explorado mais detalhes do seu personagem, afinal, fiquei com um gostinho de quero mais! Realmente quero conhecer Ohma Yujiro. Também poderia ter dividido o seu texto em alguns parágrafos, para facilitar mais a leitura e entendimento. Ortografia e fluidez das frases também deixou um pouco a desejar. Fiquei com a impressão que não revisou seu texto antes de postar, e peço que faça isso nas próximas vezes, pois a maioria dos erros poderiam ser evitados com uma pequena revisão. Vamos às suas notas!


  • Ortografia, gramática e vocabulário: 4 XP. Há erros de digitação, como “ingressamdo”, e alguns erros realmente de ortografia como “terra” quando o correto no contexto seria “Terra”. Uma boa revisão eliminaria estes erros.

  • Coesão textual (clareza, fluidez, organização, etc): 4 XP. Gostaria que tivesse dividido a narração em parágrafos, nem que fosse para separar a vida antes do acidente e depois do acidente de carro. Algumas frases também ficaram excessivamente longas e pouco claras. Recomendo tentar ler em voz alta seus textos, às vezes dá uma boa impressão onde pode caber uma vírgula ou ponto final.

  • Coerência interna: 10 XP. Acredito que está tudo OK neste quesito

  • Coerência externa: 10 XP. Acredito que aqui também está tudo OK.

  • Proposta: como um meio lemuriano, achei bastante apropriada a maneira como despertou seu cosmo. 10 XP aqui também!


Recompensa total: 38 XP.

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Zacharias
Zacharias
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Desperte seu cosmo! Empty Re: Desperte seu cosmo! {Qui Ago 06, 2020 1:28 pm}

Desperte seu cosmo! 64f56d14d8e1da56acdee1e8be77aa56


O garoto de pés descalços subia correndo uma escada de pedra que parecia não ter fim. Acima dele, quase tão alto quanto o sol e envolvida por uma forte luz cegante, havia uma mulher. Os braços dela estavam abertos, como se estivessem a sua espera, os cabelos soltos ao vento, o rosto era uma sombra escura, impossível de se ver. Abaixo da criança, o piso ardia em chamas assustadoras. Seria por isso a urgência que sentia em subir? Sempre que a criança olhava para baixo, via os degraus que ficaram para trás sendo engolidos pelo fogo, e quando olhava para cima, sentia o calor subindo-lhe pelos calcanhares.

"Estou te esperando", disse a mulher, sua voz gentil ecoava por todos os lados, "Apresse-se, por favor".

Eu não consigo, o garoto tentou dizer, mas as palavras ficaram presas em sua garganta. Lágrimas começaram a sair de seus olhos e quando deu por si, o degrau à frente se desmanchou no ar como uma nuvem de fumaça e, com isso, ele começou a cair em direção ao fogo.

"Voe", sussurrou uma voz na escuridão. Zacharias tentou bater os braços, como se fosse uma ave. "Voe", a voz insistiu mais uma vez. Zac não sabia voar, então só lhe restara cair. E quando finalmente chegou ao chão em chamas, acordou.



Do lado de fora da janela de seu quarto, ele viu a alvorada. Tentou dormir novamente embalado pelo canto das aves, mas tudo que conseguiu foi se frustrar. Com o dia já claro, levantou-se para se preparar para a rotina de qualquer garoto de dez anos de idade. O tio o levou para a escola, como fazia todas as manhãs desde que ele tinha quatro anos – seus pais haviam morrido nos conflitos sem fim entre nacionalistas e unionistas que assolam o país, o que fez com que ele fosse criado por a avó e um tio.

As horas se passaram de forma arrastada, como era de praxe durante as aulas. Em determinado momento do dia, Zacharias ficou entretido com um corvo estranho, que parecia encará-lo ao lado de fora da janela, até que um de seus colegas atirou uma bola de papel contra o vidro, afugentando-o.  

A casa de Zac ficava longe da escola, numa fazenda isolada da cidade onde plantavam e criavam animais para venda e para o próprio sustento; durante a tarde, sua família estava sempre ocupada, então era comum que ele voltasse sozinho. O garoto estava passando pela estrada de terra batida quando notou um bando de corvos voando em círculo acima de um milharal. Era as terras dos McCarthy, Zac os conhecia bem. Sua casa ficava a meia hora de caminhada dali, bastava ignorar e seguir em frente… mas não conseguia tirar os olhos da estranha dança dos corvos. E se desse apenas uma olhadinha? Ninguém estaria ali para repreendê-lo.

O garoto se esgueirou através dos pés de milho. No início avançou de forma cautelosa, olhando sempre para trás, onde estava o conforto da estrada que o levaria para casa. As aves crocitavam acima dele, como se  quisessem lhe dizer algo. Mas o que diziam? Era para seguir ou deveria voltar?

O vento começou a soprar forte, agitando as folhas das plantas. Quando Zac deu por si, estava em meio a um círculo bem no coração do milharal, abaixo de onde os corvos dançavam. Essa é a Chloe. Chloe McCarthy, ele reconheceu, aterrorizado. A garota estava morta aos pés de uma estranha figura sombria. Parecia uma mulher, parecia uma serpente ou quem sabe um dragão? O garoto nunca viu nada igual, então não tinha como saber. A maior parte da pele dela era coberta por um vestido de penas escuras, as partes da pele que estavam descobertas eram como escamas brancas, tão brancas como uma folha de papel. Um corvo repousava na mão dele enquanto outros devoravam corpos que estavam espalhados pelo grande círculo no chão.

A estranha mulher falou alguma coisa numa língua que Zac não reconhecia, e aquilo lhe causou arrepios.

Desejou desesperadamente pela avó, pelo tio ou algum adulto. Mas nenhum apareceu, então ele deu as costas para a desconhecida e correu. Conseguiu dar quinze ou vinte passos até que alguma coisa agarrou-lhe pela canela. Um cauda, percebeu ao ser erguido por ela, vendo que a mesma se projetava de dentro do vestido da mulher de preto, uma extensão do corpo dela.  Zac esticou-se inteiro enquanto gritava por ajuda. Tentou tocar o chão, mas ele se tornou cada vez mais distante. O que quer que tivesse lhe agarrando começou a rodar com ele no ar até que o lançou para cima, como se ele fosse uma pedra atirada de um estilingue.

O garoto rodopiou e se debateu em desespero, o vento frio atravessando com violência por sua pele. Viu quando passou pela nuvem negra de corvos, sentiu os olhares do bando sobre ele e então começou a cair.

“Voe”, a voz de antes ecoou em sua cabeça.

Eu não sei voar, Zac disse a si mesmo, em pânico.

“Voe”, a voz insistiu, “Voe ou morra”.

Eu não quero morrer!

E então um milagre. O corpo do garoto se envolveu num brilho tênue e a poucos centímetros de se espatifar no chão, ele voou.


Spoiler:
Vulpecula
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Desperte seu cosmo! Empty Re: Desperte seu cosmo! {Qui Ago 06, 2020 7:40 pm}

Zacharias


Olá meu jovem. Tenho que falar que eu adorei o modo em que você descreveu despertando seu cosmo e o modo em que introduziu outra cultura dentro dele. Sua ficha foi aprovada mas ainda sim quero saber o que rolou em toda essa situação e como se deu esse processo todo mesmo depois do mesmo indo ver seu mestre, me deixou bastante curioso de quais rumos seu personagem se tornará daqui em diante. Fico no aguardo de saber mais detalhes sobre esse majestoso episódio.

Vamos a avaliação da sua ficha?

Ortografia, gramática e vocabulário: 9XP, sabemos que ninguém é perfeito, a Ortografia e a Gramática estavam boa. Apareceu pequenos erros que não são graves e que não fazem importância. Parabéns!

Coesão textual (clareza, fluidez, organização, etc): Curti muito sua narração, foi um pouco curta e eu quero ver ainda mais seu personagem desenvolvendo mais esse seu processo do despertar do cosmo, podendo fazer com que seu personagem o desperte também por treinos que ficaria um desenvolvimento bem maneiro. Apesar de você ter explicado, darei uma nota 8, queria um pouco mais de ação e adrenalina e estou querendo ver isso em seu personagem mais pra frente.

Coerência interna: 10 XP. Acredito que está tudo OK neste quesito

Coerência externa: 10 XP. Acredito que aqui também está tudo OK.

Proposta: Achei bastante criativa, porém curta a maneira como despertou seu cosmo. 05 XP aqui!

Com isso, você ganhou 42 pontos de xp dos 50 possíveis.


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Itsuki de Fênix
Amazona de Bronze
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Desperte seu cosmo! Empty Itsuki {Sex Ago 07, 2020 3:47 am}


Início

ITSUKI DE FÊNIX
NÍVEL 1CAV. DE BRONZESUB-BRONZE




— Meu irmão, eu já disse que você não precisa prestar reverência quando estivermos sozinhos — disse Shun. — E nem vestir sua armadura de Leão apenas para vir me ver... Apesar de que ela cai muito bem em você.

De pé em frente ao trono de Grande Mestre, Shun insistia para que Ikki também se levantasse.

— Essas vestes brancas, de patriarca, também não ficaram nada mal em você, Shun — respondeu Ikki, ainda resoluto em continuar ajoelhado.

Observando a obstinação de seu irmão, Shun sorriu.

— Bom, você já deve saber por que eu te chamei aqui de novo, não é?

— E a minha resposta continua a mesma: estou bem me virando sozinho — respondeu de forma dura, sem levantar o olhar para Shun. — Até por que eu ainda não terminei de desenvolver as novas técnicas em que venho trabalhando.

— Mas, Ikki... — disse uma doce voz, que surgiu por detrás do trono do Grande Mestre.

Vinda do corredor que leva ao Templo de Atena, apareceu Saori.

— Dessa vez não é só um pedido do Shun — continuou Saori. — Eu também acho que lhe faria bem encontrar um discípulo. Você é o único da sua geração que ainda não treinou ninguém... Será que você não pode ao menos dar uma olhada nos nossos estudantes da Palaestra? Assim, talvez você se acostume com a ideia de aceitar um pupilo, num futuro próximo...

Mesmo que agora Shun fosse o Grande Mestre, Ikki ainda não tinha problemas em negar seus pedidos. Afinal, como sempre deixara claro, o cavaleiro não era alguém que gostasse de seguir ordens ou de se misturar com os outros. Porém, de alguns anos para cá, o leonino começara a ficar cada vez mais mole, quando se tratava da Saori.

— Está bem... — respondeu, ainda que a contragosto. — Mas eu não prometo nada. Vou apenas dar uma olhada, como você pediu...

— É tudo o que eu peço — assegurou Saori, com um terno sorriso.

No dia seguinte, Ikki já estava em Palaestra. Mas cobria o corpo todo com uma capa, a fim de se movimentar sem ser reconhecido. Afinal, mesmo que nunca tivesse visitado a escola antes, o seu rosto era famoso. Então, passou a manhã toda observando as aulas nos anfiteatros e passeando pelo campus. Visitou as bibliotecas, o planetário, os jardins, os aposentos dos estudantes e até o refeitório. Nessa perambulação, somente alguns professores, Geki e Nachi, o reconheceram. Porém, como Ikki os alertara com o olhar que não gostaria de ser incomodado, os ex-cavaleiros de bronze nem fizeram menção de dirigir-lhe a palavra.

Já era quase meio-dia quando Ikki percebeu que só faltava o coliseu para visitar. À essa altura, sabia que provavelmente voltaria ao Santuário com a mesma pretensão de antes: a de continuar sozinho até a próxima Guerra Santa. Porém, como o passeio até ali foi bastante informativo, resolveu dar esse último pulo até a arena.

— Parece que cheguei tarde... — observou o coliseu vazio, e concluiu que todos já haviam ido almoçar.

Porém, um som de briga chamou a sua atenção. Procurando nos arredores, encontrou atrás do coliseu alguns garotos intimidando uma jovem.

— Tome isso! — exclamou um dos rapazes, enquanto acertava um soco no rosto da menina.

A garota caiu no chão, com a boca sangrando. Além de serem três contra um, os meninos também pareciam ser bem mais velhos. Mesmo assim, a garota não perdia a coragem.

— Me deixem em paz!  — rebateu a menina, tentando, em vão, devolver o golpe. Os estudantes mais velhos não tinham dificuldade em continuar a dominá-la, e a cercaram em uma roda de espancamento. Enquanto a agrediam, gritavam que ela era uma aberração, e que deveria abandonar Palaestra.

Vendo que os machucados da estudante começavam a ficar sérios, Ikki pensou em intervir. Porém, nesse momento, percebeu que havia um sentimento de hesitação diferente naquela garota. E parando para observá-la com mais atenção, notou que o medo que ela sentia não era o de se machucar, mas sim o de machucar os seus colegas.

"Parem, por favor!" Ela rogava, em pensamento. "Parem, por favor! Eu não quero que aconteça de novo!" O que era que ela temia? Ikki ainda não havia conseguido compreender. "PAREM! POR FAVOR!"

Foi nesse instante que, surgindo entre os adolescente que a agrediam, Ikki conteve o golpe da garota. Segurando o punho da menina, viu que ele queimava mais forte do que ferro fundido, e que seus olhos ardiam em uma fúria ainda maior do que o fogo do inferno.

— Hã?! Quem é você, seu velho? — questionou um dos meninos.

— Olhem esses trapos — disse outro, referindo-se à capa com que Ikki cobria o corpo. — Deve ser um mendigo que entrou em Palaestra por engano.

— Idiotas... — respondeu o leonino, amaldiçoando-os com o olhar. — Eu acabo de salvar as suas miseráveis vidas. E é assim que me agradecem?

— Quê?! — retorquiu o terceiro garoto. — Esse tio não deve estar bem da cabeça.

Vendo que já era seguro soltar a mão da menina, Ikki jogou sua capa para o alto, revelando sua brilhante armadura de Leão.

— Ah-ah... Ah! Um cavaleiro de ouro?! — chocaram-se os meninos.

— Vocês têm sorte de terem nascido depois que Atena afrouxou o Santuário. Se fosse no tempo em que me tornei cavaleiro...  — ameaçou, com olhar atroz.

Entrando na mente dos garotos, Ikki fez com que eles tivessem uma visão muito mais aterradora do cavaleiro de Leão. Não foi tão cruel quanto o que fizera com Nachi, na Guerra Galática de 20 anos atrás. Mas foi o suficiente para que os meninos se mijassem, antes de saírem correndo desesperados.

Agora, só faltava decidir o que fazer com a menina.

— Essa... Não foi a primeira vez que você despertou seu cosmo, não é? — dirigiu-se à garota.

Mesmo que a menina ainda estivesse ressabiada com Ikki, o dourado conseguia ler a mente dela. Ela tinha medo de usar o cosmo, pois o despertou no meio do incêndio que matou seus pais. Quando tinha apenas 4 anos de idade, foi a única sobrevivente do desastre que matou todas as famílias de um prédio residencial em Tóquio. E só escapou quando queimou seu cosmo flamejante. Porém, devido às memórias confusas que guardou de tão tenra idade, a garota associou as chamas de seu cosmo à causa do incêndio. "Que absurdo..." Pensou Ikki. Era inadmissível que, mesmo após ter sido descoberta pelo Santuário, anos mais tarde, ela ainda continuasse com essas memórias confusas, se penalizando.

— Você sabe quem eu sou? — insistiu Ikki, com outra pergunta.

— É claro que sei — retrucou a garota, com raiva. — Que aspirante a cavaleiro não reconheceria o próprio Ikki de Fênix?

"Sim, não há dúvidas." Concluiu o dourado, observando a psique da garota por mais alguns instantes. Ikki sentia um perigoso ódio emanando dela. E mesmo que ela não tivesse sido a responsável pela morte de seus pais, já havia machucado outras pessoas depois disso. E teria machucado novamente, caso Ikki não tivesse intervindo.

— Todo esse ódio que você sente... — lamentou. — Não é algo com que esses idiotas aqui da Palaestra possam lidar. A partir de hoje, eu é que serei o seu mestre.

Após decidir-se, Ikki deu-lhe as costas e foi recolher sua capa, que havia caído próximo dali. Ao vesti-la novamente, olhou para a garota, incomodado com o fato dela estar demorando para segui-lo.

— Vamos. Você não vem? — insistiu, vendo que a garota parecia relutante em se mexer ou mesmo dizer qualquer coisa.

— QUÊ?! — exclamou, finalmente. — M-mas... Eu só fiz um ano aqui na Palaestra... Eu devo esperar mais dois anos antes de me designarem um mestre do Santuário.

— Se você já ouviu mesmo falar de mim, sabe muito bem que eu posso fazer o que eu quiser, e que eu não ligo muito para regras.

— Mas... Mesmo assim... E se Atena...

— Se Atena achar ruim, ela que venha falar comigo — rebateu Ikki. — Agora vamos logo, antes que eu mude de ideia... — concluiu, já dando passos rápidos em direção à saída da Palaestra.

Ainda que continuasse insegura, a garota viu que não podia deixar essa chance passar, e correu atrás de Ikki, acompanhando seu passo.

— À propósito... — perguntou Ikki, um pouco indiferente, quando notou que ela já o seguia lado a lado. — Qual é o seu nome?

A garota, admirando os olhos azuis do cavaleiro por alguns segundos, demorou a responder. Aquele olhar, sempre resoluto, com que Ikki observava tudo... Parecia ainda mais intimidador agora que o olhava mais de perto.

— Itsuki... — respondeu, tímida. — Meu nome é Itsuki.
Emme


Última edição por Itsuki de Fênix em Sáb Ago 08, 2020 1:13 pm, editado 1 vez(es)
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Desperte seu cosmo! Empty Re: Desperte seu cosmo! {Sáb Ago 08, 2020 11:35 am}

Itsuki de Fênix


Olá Itsuki de Fênix!

Uau, deve ser realmente uma grande honra ter como mestre o lendário Ikki de Leão. A sua narrativa foi muito bem construída, achei interessante a maneira como você inseriu o despertar do seu cosmo no texto. Apesar de o seu cosmo ter despertado em um momento tão fatídico de sua vida, ele é muito poderoso e pode ser usado para o bem.  
Eu estou ansioso para ter mais informações sobre a personalidade da Itsuki em si, já que o texto acabou focando mais em Ikki.

1.
Ortografia, gramática e vocabulário: 8 xp. Eu identifiquei alguns erros (pontuação e colocação pronominal). Não senti prejuízo no entendimento do texto, mas acho importante ressaltar isso.

2. Coesão textual (clareza, fluidez, organização, etc): 10 xp. Muito bom.

3. Coerência interna (se o seu texto não se contradiz com ele mesmo): 10 xp nada a declarar.

4. Coerência externa (se o seu texto não contradiz informações externas a ele, como o mundo em que se passa o jogo): 10 xp

5. Proposta (se a proposta do seu turno é adequada ao seu personagem e à situação do jogo): 10 xp. Eu achei o texto muito bom, adorei a Itsuki e a proposta foi bem coerente.

Total: 48 xp

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Cathan Parr
Cathan Parr
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Desperte seu cosmo! Empty Re: Desperte seu cosmo! {Sáb Ago 08, 2020 4:57 pm}

Cathan
2000 D.C.
O canto dos pássaros tornava aquela manhã ainda mais encantadora. Em meio a um vilarejo na Grécia as pessoas caminhavam tranquilas, cuidando de suas próprias vidas, fazendo suas compras e sem que soubessem sendo escolhidas como as possíveis vitimas de dois parceiros de crime. Os cabelos alaranjados de Cathan podiam chamar a atenção em meio a multidão, mas isso não o impedia de ser furtivo quando necessário, afinal nunca havia sido pego em 2 anos, mas a maioria dos mercadores já o conhecia e cada vez mais se tornava difícil de pegar novas vítimas.

Até que aquele homem esquelético e de pele pálida pisou no vilarejo. Sua aparência adoentada, os olhos estranhamente sem pupilas e o cabelo cortado em um moicano branco fazia com que ele soasse frágil e fácil de se livrar caso algo desse errado. Fazendo sinal para a cadela de porte grande ao seu lado, o menino se colocou a caminhar na direção do homem fazendo amaior atuação de sua vida. Com olhos marejados e deixando com que a voz soasse embargada, o mesmo caminhou até sua presa.

Moço, com licença... — O mesmo esperou para que o homem o olhasse. — Você pode me ajudar?

Hum? — O homem foi tirado de seu transe. — Qual o problema garoto?

É que eu perdi a minha mãe... — As lágrimas rolavam lentamente pelo rosto dele. — O senhor pode me ajudar a encontrá-la?

Foi mal pirralho, eu não to com tempo.

Sem dar muita importância ao que Cathan dizia, o homem continuou a andar. Determinado, o garoto continuou a acompanha-lo tentando fazer com que o mesmo ficasse parado por tempo o suficiente para que Yuki, sua cadela de estimação e parceira de crime, fizesse o truque ensinado de pegar a carteira no bolso de trás do homem. Foi uma luta para que o homem ficasse parado e finalmente ouvisse a história tantas vezes contada, enquanto o menino conversava, o animal se aproximava e abocanhava o objeto de valor tratando de correr. Alarmado o homem virou-se para trás na tentativa de recuperar o item, mas fora empurrado pelo garoto que correu em direção ao animal.

Corre Yuki!

Desviando das pessoas em meio ao seu caminho, os dois percorreram uma distância considerável até entrarem um um dos diversos becos sem saída e pouco acessados onde resolveram descansar. Arfante o menino colocou a mão em seus joelhos e tentou retomar o fôlego antes de se referir a sua parceira de crime.

Muito bem Yuki, boa garota! — Disse acariciando a cabeça da cadela. — Agora vamos ver o que ganhamos com esse cara.

Woof!

A esperança de Cathan se esvaiu quando abriu a carteira e não encontrou nem mesmo um grão de poeira dentro dela. Todo o trabalho, toda adrenalina, toda laia contada para absolutamente nada. O garoto podia sentir seu estômago roncar da fome sentida e Yuki parecia entender que eles não tinham como se alimentar naquele dia.

É, não foi por agora Yuki. — Disse tentando se animar. — Mas o dia só está começando e eu tenho certeza que vamos...

Antes que pudesse terminar a sentença, Yuki começou a rugir para uma estranha figura que se aproximava na entrada do beco. Cathan ajustou os olhos para tentar enxergar melhor até que conseguiu distinguir a imagem do mesmo homem que havia furtado e fugido há alguns minutos, o problema é que o local agora era sem saída.

Você até que foi longe para um garoto da sua idade, moleque. — A voz áspera do homem fez com que Cathan se arrepiasse. — Mas roubar ainda é errado e eu vou ter que te dar uma lição.

Eu não tenho medo de você, eu já fui esmurrado por caras maiores que você.

Antes que Cathan pudesse fazer qualquer coisa, o homem havia avançado e em questão de segundos já estava o levantando do chão segurando em seu pescoço. Tão rápido que até mesmo Yuki teve dificuldade de entender, voltando a rugir e latir pra ele quando viu que estava em cima de seu dono.

Eu quero saber, qual o seu nome moleque?

Não é da sua conta, me deixa ir! — O menino tentou se livrar das mãos do homem. — Quando me soltar vai ver só!

Você tem muita marra para alguém que tá prestes a ser sufocado. — O homem sorriu de canto. — Escuta pirralho, muita gente já tentou me enganar e eu sempre estive um passo a frente de todos, esse truque da carteira? É coisa velha, não vai pegar ninguém inteligente com isso.

Mas eu consegui pegar sua carteira! — O menino deu um sorriso vitorioso.

Não, você pegou uma carteira vazia, meu dinheiro não fica na carteira, Sherlock. — O homem apertou o pescoço do menino. — Dê-me um bom motivo pra que eu não quebre seu pescoço e impeça que outras pessoas sejam roubadas por tipinhos como você.

Woof!

Num ato desesperado a cadela avançou no homem mordendo seu braço que rapidamente solta o garoto e revida acertando o animal diversas vezes e a jogando contra a parede. O som do choro de Yuki fez com que Cathan, nem recuperado de seu estado pós sufocamento, sentisse algo dentro de si crescendo imensamente e só uma palavra definiria isso: ódio.

Deixa ela em paz!

Sem pensar ao certo no que fazia Cathan correu em direção aquele homem desferindo diversos socos que sequer chegaram perto de atingir o mesmo. Sem dificuldade alguma o homem desviou dos socos e revidou derrubando o menino com uma rasteira, nunca Parr havia testemunhado tamanha agilidade.

Então eu encontrei seu calcanhar de Aquiles, a cadela.

Fique longe dela! — Cathan disse colocando-se de pé com dificuldade. — Sou eu quem você quer!

Por alguns segundos o homem ficou parado observando o menino com uma expressão indecifrável, quase como se tivesse sentido algo acender naquele garoto de oito anos. Até que ele voltou a expressão debochada e começou a se aproximar da cadela enquanto o menino desesperadamente gritava pra deixá-la em paz. O homem ignorou e chutou a cadela que se encontrava desmaiada.

O que vai fazer sobre isso?

Eu mandei parar!

Foi então que uma estranha energia se formou ao redor do menino, algo ardente  e que clamava por justiça. Sem pensar duas vezes o menino avançou na direção do homem, ficando tão veloz quanto da última vez e desferindo ainda mais socos, todos sendo igualmente desviados.

Você não vê que é ineficaz? Nada do que fizer vai...

Cale a sua boca! — Com os olhos marejados o menino desferiu mais um soco. — Você fez mal a Yuki e deve pagar.

Essa energia... Esse menino realmente está despertando seu...?!?

O soco dessa vez atingiu o estômago do homem, fazendo com que ele se inclinasse um pouco para frente. Arfante o menino ficou parado, como se todos os músculos de seu corpo doessem demais para que ele pudesse se mexer. O homem sorriu uma última vez antes de golpear o menino em sua cabeça e a visão do mesmo se tornar turva e finalmente ceder a total penumbra.


Levou algum tempo até que Cathan retomasse a consciência. A latente dor que percorria em seu corpo talvez ajudasse na confusão de não saber onde estava. O quarto de aparência descuidada combinava com o cheiro de mofo que as paredes exalavam, odor este que era suavizado pelo fator da única janela no local se encontrar aberta. O menino vasculhou com os olhos o ambiente até encontrar o corpo de Yuki descansando no canto.

Yuki! Você... — O menino parou sentindo seu corpo doer. — Aí!

Vai com calma garoto, você levou um belo dum sacode mais cedo. — O mesmo homem de antes disse vindo da porta. — E a cachorra tá bem, eu não bati com força, só o fiz parecer.

Onde é que eu estou? O que você quer comigo? — O menino questionou. — Você é um daqueles maníacos que sequestram crianças pra vender órgãos?!? Olha eu não sou muito bom pra vender,não como direito e nem devo ter nada funcionando também.

Não é nada disso, menino. Meu nome é Ichi e eu fui o antigo cavaleiro de Hidra, você deve ter ouvido falar com toda a certeza.

Não.

Enfim, eu fui um dos cavaleiros que protegeram a deusa Atena e impediram que a Terra fosse destruída, bem mais de uma vez. — Ichi sorriu. — Bem mais de uma vez, aliás eu sou uma lenda entre os guerreiros da justiça.

Você tava batendo numa criança e se diz guerreiro da justiça? — O menino questionou. — Que tipo de justiça é essa?

Olha garoto, você tinha me roubado e queria que eu pegasse leve por ser criança? — O mais velho revidou. — Mas esse não é o foco, o foco é que você possui uma coisa especial dentro de si que despertou na vontade de defender o pequeno serzinho que você tem consigo. Como um guerreiro extremamente lendário eu posso te ajudar a entender, te guiar para ser um dos protetores de Atena e defender o planeta em que vive e as pessoas que habitam nele.

Você não bate bem da cabeça não né?

Olha, existe uma força chamada Cosmo Energia dentro de você, assim como tem em mim, algo que nosfaz quebrar limites humanos e operar milagres inesperados, os cavaleiros são treinados para com um soco rasgarem o céu e um chute abrirem a terra. — Ichi continuou deixando a energia fluir em seu corpo. — Mas para isso precisa de treino e eu estou te oferecendo isso, além de um lugar pra ficar com sua cachorra sem precisar roubar pra se alimentar. O que diz?

O menino olhou para a mão estendida em sua frente, pensou por alguns segundos, olhou para Yuki e respirou fundo apertando a mão de Ichi.

Eu aceito.

Antes de continuarmos, poderia me dizer seu nome?

Cathan, Cathan Parr senhor.

Okay Cathan, seu treino começa amanhã.


2000
/GRÉCIA/
/DESPERTAR/
/TEXTÃO/
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Desperte seu cosmo! Empty Re: Desperte seu cosmo! {Sáb Ago 08, 2020 6:14 pm}

cathan parr
Boa noite, Cathan! Gostaria de dizer que gostei muito de seu texto, muito mesmo. Como um amante de pets, achei muito comovente sua história e seu ímpeto em proteger seu cachorrinho parceiro do crime. Também achei muito engraçado a maneira como Ichi se vê, como um cavaleiro lendário. Acredito que ele vai treinar um grande cavaleiro de Escorpião! Vamos a sua avaliação:


1. Ortografia, gramática e vocabulário: 10 XP

2. Coesão textual (clareza, fluidez, organização, etc): 10 xp. Na verdade, eu encontrei um erro, bem aqui:

”Cathan Parr” escreveu:— Enfim, eu fui um dos cavaleiros que protegeram a deusa Atena e impediram que a Terra fosse destruída, bem mais de uma vez. — Ichi sorriu. — Bem mais de uma vez, aliás eu sou uma lenda entre os guerreiros da justiça.

Note que você repetiu “bem mais de uma vez” duas vezes. Talvez tenha passado sem querer na hora de fazer a revisão do texto. Porém, decidi não tirar pontos de XP para que pudesse passar de nível já com este post. Só fique atento!

3. Coerência interna (se o seu texto não se contradiz com ele mesmo): 10 XP nada a declarar.

4. Coerência externa (se o seu texto não contradiz informações externas a ele, como o mundo em que se passa o jogo): 10 XP. Comentário positivo para as falas de Ichi aqui.

5. Proposta (se a proposta do seu turno é adequada ao seu personagem e à situação do jogo): 10 XP. Amei ver o Cathan queimando seu cosmo para proteger a Yuki!


Recompensa total: 50 XP. Bem vindo ao nível 2!



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Taiyō de Dragão
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Desperte seu cosmo! Empty Re: Desperte seu cosmo! {Sáb Ago 08, 2020 11:12 pm}

O despertar do Dragão.
Taiyō, recebeu esse nome por ter nascido no dia de Sol, exatamente ao Meio-dia. Seu senso para luta sempre foi muito aguçado, e sua percepção e reflexos eram rápidos. Aos seus 7 anos, disse aos seu pais, que gostaria de aprender a lutar, e seus pais lhe colocaram em aulas de Taí chi e Baguázhang, artes estas em que atualmente é do mais alto escalão, e está chegando próximo de ser mestre em Kung Fu. Sua vida sempre foi muito tranquila e ele sempre teve exímias técnicas de combate. Até o dia em que seu primeiro traço de telepatia desabrochou. Seu pai e sua mãe haviam tido uma discussão naquele dia, e ele estava juntando suas energias para não interromper suas gurias, pois a punição seria severa. Foi quando começou a ouvir seus pais dizerem coisas horríveis um sobre o outro, e resolveu ir até lá escondido para ver o que havia. Porém quando chegou, seus pais se quer abriam a boca, mas ele os escutava. Ele ignorou, pensou que somente ouvia coisas. Porém a atitude se confirmava a cada dia, quando ele ouvia os pensamentos de todos a sua volta, ouvia coisas interessantes, construtivas, cansativas, e nojentas. Cresceu mais e aos seus 12 anos, desenvolveu um descontrole sobre sua energia durante momentos de estresse. Após ser extremamente ofendido, ignorou, porém, começaram a atacar um de seus amigos, pois sabiam que era indefeso. A reação de Taiyō foi assustadora. Seus longos cabelos começaram a levitar, e seu corpo se atiçou como de um animal. Por algum motivo, externamente estava mais rígido, e ele se esgueirava de seus obstáculos de forma monstruosa:

--(Furioso) Detesto que ataquem quem não pode se defender!
Seus cabelos ainda voando, faziam sua vontade de acordo com seu desejo assassino de defender o garoto. Os opressores se espalharam pelo prédio para se esconderem, porém Taiyō não mais respondia a razão, e não parou até ter imobilizado todos. Quando conseguiu seu corpo, que por algum motivo estava flutuando a meio metro do chão caiu, seus olhos verdes, que sinistra mente brilhavam, apagaram, seu cabelo se acalmou, e ele ficou semiconsciente, e percebeu que conseguia ter controle sobre a matéria de seu corpo, comprimento, rigidez, altura, e desenvolveu acidentalmente telecinese, podendo levitar seu corpo, algo que ainda não sabia fazer com corpos externos.

“Quem sou eu? O que sou eu?”

Quando acordou estava no quarto de sua casa, havia desmaiado e seu colega o havia socorrido. Seus pais, preocupados, queria entender o que haviam ocorrido, e por mais que tentasse, Taiyō não conseguia esplicar, porém, apareceu alguém em sua casa:
‘Olá! Sou Hyoga e estou procurando crianças para ensinar uma nova arte. Tem alguma criança em casa?

O pai de Taiyō e ele conversaram por um bom tempo, e de repente, Ele fez uma cara muito satisfeita quando mestre Hyoga disse que me ensinaria a lidar com forças anormais e muito poderosas. Quando foi falar com Taiyō, disse que iria mudar, sem eles, com o mestre Hyoga, para treinar. E foi feito. Mestre Hyoga disse que o cosmo havia sido “desentalado” no momento do surto, e que teria que tomar cuidado com este poder, e tentar não usá-lo até saber como. Com o tempo, Taiyō aprendeu a modficar seu corpo e manipula-lo. Quando fez 16 anos, mestre Hyoga, disse que o treino estava terminando, me entristeci, porém ele me entregou uma espécie de armadura, que ele dizia ser a armadura do dragão. O corpo de Taiyō então começou a queimar, suas costas pareciam sentir como algo perfurando-a. Seu corpo estava mais resistente, porém aquilo ainda era dolorido. Repentinamente aquilo cessou, e Taiyō tentou descobrir o que havia. Quando parou entre 2 espelhos paralelos, viu uma grande tatuagem em suas costas, que formava uma dragão de jade. Taiyō então pegou sua armadura e começou a treinar usando seu poder, e estava cada vez mais forte. Até que Zhǔ Hyoga o pediu para que golpeasse uma pedra, de forma que ela não sofresse dano, e se movessem, sem que Taiyō saísse do lugar.

-- Zhǔ... Isso é impossível!

-- É impossível que você moça a pedra sem que ela nova você? Mas se a pedra pode faze-lo se mover sem que ela saia do lugar, por que você não pode fazer o mesmo? O cosmo realiza o possível e o impossível. Ou você já esqueceu que seu cabelo flutuou quando você era mais novo?

Então com isso, Taiyō focou toda sua energia em seu braço, e golpeou:

-- Cólera do dragão!

Taiyō sentiu como se quilo explodisse, todo seu poder vazasse pelo seu braço com uma violência absurda, enquanto que parecia somente empurrar a pedra enquanto sentia toda a potência de seu golpe imbuído em uma grande energia desparada.

-- Zhǔ... Eu consegui!

-- Você está pronto Taiyō.


Obs: Eu não tenho muita experiência narrativa.
Liberação do Cosmo.


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Desperte seu cosmo! Empty Re: Desperte seu cosmo! {Seg Ago 10, 2020 1:16 am}

Taiyō de Dragão
Boa noite, Taiyo! Após alguns percalços no caminho, finalmente seguirei para sua avaliação. Gostaria primeiramente de dizer que sua história é bastante original e me agradou bastante. Um cavaleiro de Dragão treinado por Hyoga é algo que foge da obviedade e isso sempre me agrada. Após, entendo que escrever pelo celular seja complicado (aliás, ainda assim você conseguiu colocar template no seu post - não é algo muito simples mexer em html e bbcode pelo celular, meus parabéns!), então aqui vão algumas dicas: tente escrever nas notas o seu texto e revisar da melhor maneira possível antes de postar. Desligar o autocorretor talvez possa ajudar, também. Digo isso tudo para evitar que erros causados pelo celular atrapalhem no entendimento do texto, pois tudo isso pode se refletir na sua recompensa de XP!

Sem mais delongas, vamos agora para sua avaliação:


1. Ortografia, gramática e vocabulário: 5 XP. Há algumas palavras que tem letra maiúscula quando deveria ser minúscula, e outras que acho que o autocorretor atrapalhou, por exemplo quando diz que estava tentando “não interromper as gurias dos seus pais”. Seria as brigas? Há alguns erros de concordância verbal e/ou nominal aqui ou ali. Também há frases que poderiam ser mais longas, colocando vírgula no lugar de pontos para conectar as duas ideias.

2. Coesão textual (clareza, fluidez, organização, etc): 8 XP. Acredito que a organização do texto em si esteja boa, mas ressalto o que disse sobre tentar conectar mais as frases com as vírgulas e não quebrar demais o texto. Além disso, peguei-me em alguns momentos do texto tendo que reler para entender o que você estava tentando dizer.

3. Coerência interna (se o seu texto não se contradiz com ele mesmo): 6 XP. Acredito que não há realmente problemas de contradição, mas o texto é um tanto confuso em dois momentos: primeiro porque há momentos em que a narração está em terceira pessoa e há momentos em que está em primeira. O ideal seria escolher apenas um tipo de narração para o texto todo. E segundo porque confesso que não entendi muito bem a parte em que Taiyo briga com os colegas. Ele ataca eles com os cabelos? Seus cabelos se movimentam de uma maneira meio Princesa Entrapta?

4. Coerência externa (se o seu texto não contradiz informações externas a ele, como o mundo em que se passa o jogo): 9 XP. Em grande parte está OK, a única coisa é q peço que tenha cuidado com a telepatia, ou seja, escutar os pensamentos dos outros. É um poder bem complicado e poderoso que deverá ser desenvolvido ao longo do jogo para funcionar bem.

5. Proposta (se a proposta do seu turno é adequada ao seu personagem e à situação do jogo): 10 XP. Acredito que a proposta seja bem adequada, fazendo as ressalvas para a telepatia no último tópico. Em um contexto geral, eu gostei da história e achei Taiyo um personagem bem carismático!


Recompensa total: 38 XP.


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Ike de Escudo
Cavaleiro de Prata
Ike de Escudo
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Desperte seu cosmo! Empty O Despertar para um novo mundo {Ter Ago 11, 2020 6:33 pm}

*Era mais um fim de tarde exaustivo de treinos, um jovem visivelmente cansado olha o pôr do sol próximo algumas ruínas de antigos templos gregos. Os ventos calmos que sopram no local, fazem com que o jovem se repousa em uma árvore em um momento de descanso, por um breve instante ele pensa e percebe o quanto evoluiu os resultados do seu treino são evidentes. Ele já não é mais o menino de anos atrás, tanta coisa aconteceu desde sua chegada,tantos amigos, tantos problemas, experiências boas e ruins. Mas que serviram para a sua evolução. Enquanto continua a repousar ele vai se lembrando de seu passado.*

*O ano é 1983 podemos ver um pequeno Ike enquanto ele brinca sua mãe faço o almoço seu pai está no escritório, aparenta ser uma reunião importante. O jovem não tem muitas lembranças desta época, mas as poucas lembranças que tem são seu maior tesouro. Dentre estes tesouros o mais valioso é o do momento em que sua família e uma de suas inspirações ao se tornar um cavaleiro estavam no mesmo local.*

*Ike tem ligações sanguíneas com a Grécia, pois seu pai é grego e sua mãe brasileira, seu pai se mudou para o Brasil ainda jovem e trabalhava na embaixada grega. Sua mãe uma tradutora, era muito famosa em seu círculo social, pois era sempre vista com figuras públicas internacionais, o que lhe dava destaque em seu trabalho, em desses encontros diplomáticos, foi onde tudo começou.*

*Como um casal não havia segredo entre e eles, como passar dos anos o pai Ike revelou qual é o seu verdadeiro trabalho. Um informante do templo de Atena. Ele sendo filho de soldados, escolheu o lápis invés da espada, já que não tinha talento para ser um cavaleiro optou por ajudar a sua deusa de outra maneira. Sendo assim escolherá seus olhos e ouvidos dos cavaleiros no mundo moderno.*

*Ike mesmo novo e não entendendo muito sobre o mundo a sua volta, o jovem tinha três anos em 1983 momento em que sua vida começou a ser marcada. A reunião que seu pai estava tendo com o visitante havia terminado, sua mãe acabaram de montar a mesa para almoçar. Do escritório sai o pai e seu convidado, o jovem incrédulo olha para o convidado. Um homem extremamente grande facilmente passando dos dois metros de altura ele e papai conversavam enquanto sorriam e iam para mesa almoçar, Ike no momento que começar a reunião não estava presente na sala não sabia qual a fisionomia do convidado, por isso ficou espantado. Percebendo que o pequeno estava ali, lhe olhando de forma admirado o convidado se apresenta.*

-Oi pequeno, eu me chamo Aldebaran prazer em conhecê-lo-

*De forma Gentil o homem, estende sua mão gigantesca fazendo carinho na cabeça do pequeno. Mesmo para uma criança daquela idade ele percebia que a mão do homem era forte ela tinha um peso, Este era o peso da responsabilidade de proteger o mundo do mal ponto se percebia pelas mãos ásperas, que o homem já havia lutado várias batalhas.*

*O menino um pouco envergonhado e tímido, com sua voz um pouco trêmula lhe respondia.*

-O prazer é meu em conhecer o senhor-

*Falava o pequeno com sorriso em seu rosto. Mal eles terminavam de se comprimentar podia-se ouvir garoto dizendo.*

-A mesa está posta, vamos comer.-

*Assim todos se sentaram a mesa para comer, passaram uma tarde agradável juntos. Ao fim de tarde Aldebaran se despede da família. Mas antes de ir embora apresentei o pequeno com um pequeno pingente.*

-Isso é para você.-

*Fala Aldebaran enquanto entrega o pingente ao garoto. Assim que se despede do garoto ele anda até a porta e pega uma grande Caixa adornada que brilha como ouro então da caixa é possível ver o símbolo da constelação de touro. Dessa caixa que parece ser algo importante, isso atiça a curiosidade do pequeno.*

-É... senhor Aldebaran, essa caixa parece ser pesada o que o senhor carrega nela?-

*Aldebaran sorri e dá um gargalhada, antes de responder ao garoto.*

-Hahaha! Pequeno isso não é uma caixa, é uma urna e nela eu carrego o meu bem mais precioso.-

*Naquela noite antes de dormir, o pai do pequeno Ike que constantemente lhe conta fábulas para dormir, neste dia lhe disse uma história diferente. Nesta história quando a terra estava em perigo cavaleiros surgiram para lutar ao lado da deusa Atena protetora da terra, diziam que tais cavaleiros, tinha o poder de rasgar montanhas ao meio com um único golpe.*

*O garoto ficou encantado com aquela história e dali em diante sempre pedia a seu para contar mais sobre os cavaleiros.*

*Anos mais tarde, se a primeira lembrança era um momento alegre, marcante na vida do jovem Ike , este ao completar 10 anos teve sua vida mudada pela tragédia. Desde o momento em que conheceu Aldebaran o mundo passou por muitas catástrofes que mais pareciam o fim do mundo. Mas de alguma forma o jovem parecia saber que tudo se resolveria, ele acreditava que o conto dos cavaleiros, não era apenas uma fábula, mas sim uma verdade há muito tempo esquecida.*

*Com o tempo Ike percebeu que seu pai estava mais aflito, algo incomodava e tirava o sono. Não imaginaria que também lhe tiraria a vida.*

*Nesta época o jovem já entendia mas sobre o mundo a sua volta, e sabia que sua família poderia estar correndo perigo. Pouco mais de 3 meses após completar 10 anos Ike sabia que seu pai estava muito preocupado, mas não sabia como lhe ajudar. Neste dia o dia em que o pequeno, iria perguntar se poderia ajudar de alguma forma, foi o dia em que conheceu a dor e a crueldade.*

*Era um dia chuvoso, até mesmo a terra parecia estar triste aquele dia. Pela janela da casa da família do jovem Ike, era possível ver três indivíduos de capa e capuz olhando em direção a residência do garoto*

*Ike sua família estavam reunidos em sua casa, tudo parecia quieto demais até que um barulho de alguém batendo à porta aterroriza o pai do garoto. Ignora a porta por um momento mas logo em seguida se escuta uma voz.*

-Sabemos que vocês estão aí, se não abrirem entraremos a força.-

*Neste momento como uma onda de choque poderosa, a porta é arremessada com tanta violência e, que se despedaça na parede assustados e com medo nada poderíamos fazer, a morte parecia ser o único destino possível. Neste momento o pai de Ike indaga aos homens encapuzados.*

-Se vieram atrás de mim peço que deixe minha família em paz.-

*Era possível ver desespero no olhar do pai de Ike, os homens então dão gargalhadas ao escutar o que ele está dizendo e um deles tirando o capuz que cobria seu rosto. Mostrando um rosto parcialmente desfigurado, aparentava ser cego de um olho e com muitas cicatrizes em um lado do rosto. Este mesmo logo responde ao pai do garoto.*

-Nossa ordens são para não deixar nenhum sobrevivente hahaha-

*E assim se passaram horas e mais horas de torturas, xingamentos e maus tratos. Todos estavam em desespero poderiam tentar lutar por suas vidas, mas seria em vão. O jovem vivia no olhar do seu pai que ele queria poder fazer alguma coisa comigo, ele desejava ser mais forte, para que momentos como este nunca acontecesse. Já se passaram mais de 12 horas de tortura todos estão no seu limite. O homem de rosto deformado diz hein um tom horripilante.*

-Rapazes acabou a brincadeira, vamos matá-los agora.-

*Era possível ver o sorriso maléfico no rosto do homem da cara deformada, e escutar as risadas insanas de seus companheiros. Neste momento era possível perceber que o alvo primário, aquele que morreria primeiro seria o jovem o homem então saca uma pequena espada, se posiciona aonde estância de aproximadamente 10 m e com uma investida tenta dar uma estocada no coração do garoto. O jovem percebendo que o fim de sua vida estava próximo, fechou seus olhos e esperou o golpe definitivo, pois não poderia fazer nada para se defender, pois estava de mãos e pés atados,assim como seus pais cada um de um lado. O menino permaneci de olhos fechados mas perceberá que o ataque foi dado mas não acertou então ele abre os olhos, e vê o que mudaria sua vida dali em diante. Seu pai com os braços estendidos a frente usando seu corpo como escudo, sua mãe que o abraçarava na tentativa de proteger seu filho. Neste momento Ike olha aterrorizado para essa cena, ambos estavam com a espada cravada em seus corpos , o golpe que era para acertar o coração do garoto acertou o coração de seus pais. Seus últimos momentos seus pais lhe diziam.*

Meu....Filho.... Você é ....tudo para nós....

*A mãe do garoto com suas últimas forças dá um beijo em sua testa fecha os olhos e desfalece, o homem do rosto deformado então tira a espada seus corpos e ambos caem. Ele começa a rir como um louco, até seus companheiros acham estranho em meio ao ápice de loucura do homem que assassinou seus pais na sua frente. O garoto começar a cochichar, lentamente aumentando sua voz repetindo uma única.*

-Porque porque porque porque porque.-

*Ao ver a loucura do garoto o homem rosto deformado, descontroladamente ao ver a reação do menino. Mas as risadas cessam ao momento em que um brilho de cor avermelhada começa a tomar conta do garoto.*

-Por que seu maldito?

*Não do tempo nem nem para responder muito menos reagir ao que aconteceria, o homem do rosto deformado e seus companheiros se espantam ao ver que um garoto de 10 anos, que estava amarrado a uma cadeira, simplesmente se levanta como o que o mantinha preso fossem folhas de papel, no instante em que se levanta a cadeira de madeira se despedaço ô garoto dá um passo à frente o chão afunda, neste momento o homem da cara deformada e seus companheiros se preparam para um combate. Em desespero parecia alcançar o seu ápice gritando de forma mas esse dente, poderosa aquela vermelha que tomava conta de seu entorno se tornava cada vez mais poderosa. No instante em que os homens partiram para o ataque todos os três juntos, uma grande explosão de energia aconteceu, tudo ao redor de 30 m era escombros.*

*Os homens machucados porém vivos ficaram espantados, se entre olhavam pois pareciam não acreditar no que havia acontecido ali, mas as ordens ainda eram as mesmas, sem sobreviventes. O garoto ainda está desmaiado, o homem do rosto deformado se aproxima, está prestes a lançar um ataque assim acabaria a vida do jovem Ike. Mas no último instante feixes de luz que eram semelhantes a meteoros dourados acertam em cheio o homem do rosto deformado e seus comparsas. O garoto pouco a pouco e cobrava consciência, e com sua visão ainda um pouco turva a única coisa que ele conseguia ver a sua frente, era um homem de costas aparentava ter 1,70, cabelos castanhos , mas o que realmente chamava atenção, era em suas costas duas grandes asas douradas.O homem nota que o garoto acordou e logo lhe diz.*

-Não se preocupe garoto, vai ficar tudo bem agora. meteoros...-

*O garoto que já não tinha muitas forças sobrando desmaia novamente*

*Neste instante Ike volta a realidade,parecia que o tempo tinha passado tão rápido enquanto viajava em seus pensamentos, mas tudo não passou de um instante de descanso. O jovem então se levanta e sai em direção a sua casa para descansar pois amanhã treinará de novo.*


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Desperte seu cosmo! Empty Re: Desperte seu cosmo! {Ter Ago 11, 2020 11:36 pm}

Ike Durant
Boa noite, Ike! Puxa, que história! Achei muito criativa e adorei como incluiu os dourados em seu post. Antes de partir para a sua avaliação, gostaria de pedir que nas próximas vezes prefira cores claras para as suas letras. Entendo que você só digite pelo celular então acho que as cores do background do fórum devem aparecer diferentes para você, mas usando pelo computador o background é um cinza bem escuro. Então as letras azuis-escuro e principalmente as pretas eu tive que selecionar para poder ler. Agora vamos à avaliação!



1. Ortografia, gramática e vocabulário: 4 XP. O entendimento do texto foi um tanto complicado porque havia muitas palavras comidas, acho que esse foi o principal problema. Há também erros de discordância as vezes. Vou te dar a mesma dica que dei para o Taiyo: escreva nas notas do celular e revise quantas vezes forem necessárias antes de postar. Fiquei com a impressão que faltou revisão nesse texto. Agora, a principal dica de gramática que te dou é a seguinte: não se separa sujeito do verbo. Isso aconteceu algumas vezes no texto. Por exemplo:

Ike Durant escreveu:[...] diziam que tais cavaleiros, tinha o poder de rasgar montanhas ao meio com um único golpe.

Aquela vírgula ali não deve existir, pois está separando o sujeito (tais cavaleiros) do verbo (tinham).

2. Coesão textual (clareza, fluidez, organização, etc): 4 XP. Aqui entra o problema das palavras comidas que quebrou e muito a fluidez do texto e não deixou muito claro o que estava acontecendo. Mas vou apontar aqui principalmente que a maior parte do texto estava sendo narrada em 3ª pessoa e depois em algumas partes era narrada em 1ª pessoa. Deve-se escolher uma forma de narrativa e prosseguir no texto inteiro.

3. Coerência interna (se o seu texto não se contradiz com ele mesmo): 10 XP. Apesar dos problemas do texto, consegui entender tudo o que se passava nele e acredito que neste quesito está OK.

4. Coerência externa (se o seu texto não contradiz informações externas a ele, como o mundo em que se passa o jogo): 9 XP. Quero elogiar e muito a sua cronologia! Estão bem datados os acontecimentos e achei muito bom o encontro com Aldebaran e Seiya. Só tirei um ponto aqui porque senti falta de entender melhor quem eram os vilões da história e porque estavam atrás do pai de Ike.

5. Proposta (se a proposta do seu turno é adequada ao seu personagem e à situação do jogo): 10 XP. Ver seus pais sendo assassinados certamente faz alguém despertar seu cosmo!



Recompensa total: 37 XP.

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